quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Messages

Hi, friends!
Hey, u can't imagine how much I miss u, guys!
Sascha, when I travel to France or Italy, I'll surely send u a message, okay?!
I haven't had time to translate my tales yet, but I'll do it asap...
Just for curiosity, let me explain it again: the main character is Lucas, who is in love with two women: his wife, Thaynam, and a very strong love, Anyne. He loves both women! There are many characters, and that's why it takes me so long to write it all in English...
Hey, Sascha, is everything alright in Switzerland? What about your classes and dating?
And what about u, Alex?
And, c'me on, what about all the other fellows?
:-)

sábado, 8 de novembro de 2008

Desabafo da desilusão amorosa...

Não entendo! Definitivamente não entendo! Passam-se os anos e todavia não entendo! Deve ser porque minha mente é limitada demais, mas estou a anos-luz de compreender certas coisas. Perguntinha um pouco complexa: o que será que se passa pela cabeça de alguém quando diz “eu te amo”? Queria ver tais pensamentos em flashbacks!
As pessoas têm capacidades e limitações distintas. Tá, tudo bem! Isso eu aprendi ainda quando criança. O que não entendo, nem enquanto adulto, é porque o “eu te amo” representa tão diferentes vontades de se lutar pela construção de algo que valha a pena... Existem pessoas que, pelo “eu te amo”, conseguem o inimaginável, pelo simples significado de tal expressão em seus corações. Existem outras, no entanto, que conseguem dizê-lo, mas o horizonte de possibilidades de risco é pequeno. O medo é infinitamente maior!
Minha cabeça age, em solidariedade, ao meu coração nesse momento. Busca respostas! A mais plausível encontro em Renato Russo... Fiquemos com o mestre:


Mais Uma Vez
(Legião Urbana)
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amarTem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!

sábado, 1 de novembro de 2008

Capítulo VII - Ioci adultorum

Tá bom, tá bom... Deixei curiosas algumas cabecinhas aqui neh?! rs

Antes que me trucidem, vamos à continuação da cena entre Anyne e Lucas... Vou alterar um pouqinho o final do capítulo VI, pra fazermos a ponte com o final da cena...

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Ao perceber um silêncio fulcral, Lucas se apressa com o banho. "Ne me quitte pas" começa a tocar beeeem baixinho. O professor fica curioso. Findo o banho, Lucas se seca e vesta o roupão. Termina de se arrumar e abre a porta do banheiro. Com o barulho da porta, a suavidade da canção francesa dá lugar ao sombrio fundo musical de "Pieces of me" de Britney Spears...

Estarrecido, Lucas anda pelo corredor e percebe que a casa estaria toda no escuro, não fosse um caminho de velas aromáticas... O belo esfrega os olhos e não entende nada. "Amor?!" O silêncio como resposta o deixa intrigado. O cheiro de incenso começa a mexer com o imaginário dele... Todo aquele clima deixa o biólogo excitado. Aroma de Fleur D´Amour! Lucas desce as escadas com o coração quase saindo pela boca.

"Anyne, o que que você tá aprontando hein?!" Back at one começa a tocar... "Sh..." A mão da amada tapa a boca dele, abraçando-lhe por trás. Uma venda é colocada sobre seus olhos e Anyne o coloca sentado sobre o sofá. Logo após, a gata senta no seu colo, de frente, e lhe beija apaixonadamente. Começa então a beijar o seu pescoço e passar a mão pelo seu peito. Lucas puxa o corpo da amada contra o seu... Anyne começa a dar leves mordidas próximas às orelhas dele.

A música muda para Amor gitano da Beyoncé... "O que foi dessa vez, amor?!" Anyne responde colocando morango na boca do amado. "Hum... Morango com chocolate é pra acabar comigo..." A bela responde ao pé do ouvindo enquanto passa as unhas no peito dele "O que vai acabar com você hoje, meu bem, não são os morangos..."Anyne levanta e se afasta dele. Com o gingado cigano de Amor gitano, Anyne começa a dançar com o corpo colado ao de Lucas. "Bebê, esse aroma leve de chocolate, essa surpresa toda e você mais enigmática que nunca estão me deixando louco..." Anyne, passando as unhas pelo peito de Lucas, responde: "Mas a idéia é essa, meu amor! Te deixar completamente louco..."

"Pieces of me" volta a tocar enquanto Lucas começa a tirar a venda dos olhos... O mocinho fica boquiaberto quando vê Anyne vestida especialmente para a ocasião: uma roupa coladíssima no corpo à Mulher Gato. Com um sorriso sarcástico, a gata pergunta: "Que foi? Não gostou, gato?" "Adorei, só estou ainda..." O estalar do chicote que Anyne tinha em mãos não deixam nem o professor terminar de falar.

A morena ri da cara de Lucas e manda "Hoje, gato, você é só meu... E vejo que esse clima todo está te deixando bem animadinho neh?!" Anyne passa a mão pela calça do amado. Ainda sem graça, Lucas beija a mulher, que lentamente coloca as mãos dele pra trás. Um clic faz Lucas perceber que já era tarde pra escapar: a bela o havia algemado. "Que foi isso, amor?" "Diríamos que quero você bem quietinho hoje... Só respondendo a estímulos... Que tal?" As unhas da gata o arranham com força. "Ai, amor!" "Nossa, sua carinha de dor agora foi altamente excitante...." "Brinca com fogo que você se queima, gata..." "E se eu quiser me queimar hoje, como fica?"

O estalar do chicote novamente faz Lucas arregalar os olhos. "Sobe..." "Anyne?" "Lucas, meu gato, hoje você apenas obedece, combinado?" O chicote dessa vez estala bem ao lado dele. Gaguejando, ele responde: "Com-bi-na-do!"

Anyne levanta as sobrancelhas como se dissesse "Não subiu ainda por que?". Lucas sobe lentamente para o quarto. A cada degrau o casal se beijava lentamente. Chegando ao quarto, Lucas deita na cama e Anyne lhe tira as algemas. "Ufa, estava me dando um nervosismo horripilante ficar com isso..." "E você acha que já acabou?!" "Amor! O que mais você vai fazer comigo hoje? Me dar choque?" A carinha de decepção da bela e o dedinho na boca são intrigantes. "Poxa, nem pensei nessa hipótese... Deixa pra próxima..." "Anyne, você me assusta!" "Ah, vai dizer que não está curtindo?" Lucas ri, ainda assustado, e responde: "Muito!"

Deitada sobre ele, Anyne lambe o pescoço de Lucas, enquanto começa a abrir o zíper de sua calça. Ela passa a língua em seu queixo, lábios, canto do rosto... Orelhas... Suspira em seu ouvido... Lucas se senta na cama, recostando na guarda... Ele põe Anyne entre as suas pernas, de costas pra ele. Abrindo o zíper de sua fantasia, ele vai passando a língua nas suas costas... Sopra, então, levemente na sua nuca. A bela aperta as pernas do amado e as coloca sobre as suas coxas. Virando-se de frente para ele, Anyne começa a beijar seu peito. Morde seus mamilos e tira toda a roupa dele. Lucas termina de tirar a roupa dela também.

A gata resolve ir além... Sua língua brinca com os lábios dele. Desce para o pescoço e peito. Desce mais até o umbigo. Ele sente cócegas na barriga, ela ri e continua a beijar e lamber sua barriga. As mãos dele afagam os cabelos da amada, que desce um pouquinho mais, chegando onde ele queria. Ao som de My idea of heaven, Anyne enlouquece o seu amor quando massageia os pés dele e depois começa a subir novamente com beijos nas suas pernas... O calor dos seus beijos e respiração ofegante perto da virilha dele deixam o belo enlouquecido. Anyne passa a língua pelas coxas dele e volta a fazer sexo oral no amado. Lucas puxa todo o forro da cama, louco de tesão.

Anyne leva ainda alguns minutos naquela cena, até que, subitamente, levanta. De pé na cama, ela põe a perna direita sobre o peito do amado e começa a rir. "Estou vendo que esse mocinho está gostando da brincadeira..." "Sempre gostei de suas brincadeiras, gata!" Com um sorriso sarcástico, Anyne diz: "Nossa, você nessa posição me lembra assim, um Homem Vitruviano, de da Vinci...". Inocentemente, Lucas abre as pernas e os braços dando risada. "Assim, mocinha?".
Anyne, que com as mãos pra trás escondia um aparelinho tipo um controle remoto, olha fixamente para o objeto. Lucas diz "Ohow...", quando Anyne aperta um dos botões e quatro garras prendem suas mãos e braços. Lucas suspira, dando risada, ainda incrédulo. "Tenho medo de você!" Anyne ri e diz: "Ué, você que disse que sempre curtiu as minhas brincadeiras..." "Mas o pior é que eu sempre curto..." "Bem, pelo que eu estou vendo você continua curtindo a atual brincadeira..." Anyne deita-se sobre o amado, agora preso, e o beija com carinho. Super excitado, ele só pode beijá-la também. Anyne desce mais o corpo, sentindo a excitação do amado dentro dela.
Agora Lucas fica ao bel prazer dos movimentos de Anyne, sentada sobre ele. Os olhos fechados dela e todo aquele clima louco o deixam ainda mais fascinado. Os uivos do belo deixam Anyne radiante. A música passa para o remix de What hurts the most, de Cascada. Anyne libera o amado da armadilha, que, de sopetão, lhe prende os braços pra trás, e a deita de bruços, sussurando em seu ouvido: "Te disse que não era pra mexer com fogo!" Tomando-lhe o controle da mão, Lucas prende a mulher nas garras. Aproveitando-se da posição completamente vulnerável de Anyne, de braços e pernas abertas, Lucas rasga parte da fantasia de Mulher Gato, que estava jogada pelo chão, e começa, com o tecido, a fazer cócegas no corpo dela. Às gargalhadas, Anyne grita: "Pára, Lucas, pára!". Com um sorriso maquiavélico, ele beija-lhe na bochecha e diz: "Ué, cócegas são piores do que dor, meu amor! Achei que gostasse..." "Não é isso, é que..." Antes de terminar a frase, Anyne já gargalhava de novo...
Lucas solta a morena-índia, que troca a música para I'm a slave for you, da Britney. Ele a imprensa contra a parede, mordendo seu pescoço. O casal se reveza nos amassos sufocantes... Anyne põe Lucas deitado de novo na cama e usa a armadilha outra vez. "O que você quer agora?" A bela não responde. Sai do quarto e o deixa curioso. Volta 2 minutos depois com uma tigela de chocolate, com vapor ainda, pois estava quente... "Gata, que que você está pensando em fazer com esse negócio quente?"
Anyne pega uma outra tigela com morangos. Ela derrama um pouco de chocolate no peito dele...
"Bebê, isso está quente!" "Ué, mas a intenção não é essa?!" Risos. A bela passa alguns morangos no chocolate e dá ao amado na boca. O misto de dor, pelo chocolate quente, e prazer com aquela cena toda fazem Lucas voltar a se excitar. Ao sair da armadilha, Lucas deita Anyne na cama e derrama um pouco do chocolate sobre seus seios e barriga. A língua do amado em sua pele lhe deixa louca...
O casal vai parar embaixo do chuveiro. Uma sensação de felicidade súbita enche o peito de Lucas ao ver o sorriso de Anyne com o toque da água sobre seu rosto. Tocando seu rosto, Lucas diz: "Eu amo você!" "Eu também te amo! A cada segundo mais..." O barulho da água caindo se misturava ao som de Non me lo so spiegare deTiziano Ferro e Laura Pausini.
Lucas se sentia no paraíso. Estava ao lado da mulher que amava. Ou melhor, de uma das mulheres que amava...

"U POVU"... kkkkkkkk

Ok ok... Aos que não gostam de Jabor (o fenômeno "global"), venho me redimir, dessa vez com Veríssimo... (Nuss, que diferença hein?! rs)

Esse textinho eu li há uns 6 anos, mas ainda acho um máximo...


Nada como o sagaz humor de um dos mais brilhantes escritores brasileiros...

Vamos então...

O POVO
(por LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO)
Não posso deixar de concordar com tudo que dizem do povo. É uma posição impopular, eu sei, mas o que fazer? É a hora da verdade. O povo que me perdoe, mas ele merece tudo o que se tem dito dele. E muito mais.
As opiniões recentemente emitidas sobre ao povo até agora foram tolerantes. Disseram, por exemplo, que o povo se comporta mal em grenais. Disseram que o povo é corrupto. Por um natural escrúpulo, não quiseram ir mais longe. Pois eu não tenho escrúpulo.
O povo se comporta mal em toda parte, não apenas no futebol. O povo tem péssimas maneiras. O povo se veste mal. Não raro, cheira mal também. O povo faz xixi e cocô em escala industrial. Se não houvesse povo, não teríamos o problema ecológico. O povo não sabe comer. O povo tem um gosto deplorável. O povo é insensível. O povo é vulgar.
A chamada explosão demográfica é culpa exclusivamente do povo. O povo se reproduz numa proporção verdadeiramente suicida. O povo é promíscuo e sem-vergonha. A superpopulação nos grandes centros se deve o povo. As lamentáveis favelas que tanto prejudicam nossa paisagem urbana foram inventadas pelo povo, que as mantém contra os preceitos da higiene e da estética.
Responda, sem meias palavras: haveria os problemas de trânsito se não fosse pelo povo? O povo é um estorvo.
É notória a incapacidade política do povo. O povo não sabe votar. Quando vota, invariavelmente vota em candidatos populares que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa.O povo é pouco saudável. Há, sabidamente, 95 por cento mais cáries dentáries entre o povo. O índice de morte por má nutrição entre o povo é assustador. O povo não se cuida. Estão sempre sendo atropelados. Isto quando não se matam entre si. O banditismo campeia entre o povo. O povo é ladrão. O povo é viciado. O povo é doido. O povo é imprevisível. O povo é um perigo.
O povo não tem a mínima cultura. Muitos nem sabem ler ou escrever. O povo não viaja, não se interessa por boa música ou literatura, não vai a museus. O povo não gosta de trabalho criativo, prefere empregos ignóbeis e aviltantes. Isto quando trabalha, pois há os que preferem o ócio contemplativo, embaixo de pontes. Se não fosse o povo nossa economia funcionaria como uma máquina. Todo mundo seria mais feliz sem o povo. O povo é deprimente. O povo deveria ser eliminado.