sexta-feira, 6 de março de 2009

Análise da resenha sobre CREPÚSCULO do blog Lendo.Org

Caro André Gazola,

Após ler o seu texto sobre Twilight Saga e enviar-lhe aquele e-mail sobre a impossibilidade de comentar no seu blog, resolvi escrever-lhe esse correio.
Vou novamente apresentar-me para que, desde já, saiba que não se trata de nenhuma adolescente saindo da puberdade e que se apaixonou pelo Edward Cullen, desejando estar na pele da Isabella Swan. Tampouco sou um obcecado por uma obra a ponto de fechar os olhos para seus defeitos. Sou, diga-se de passagem, fanático pela literatura shakespeareana, mas não ponho o mestre de Stratford-upon-Avon num pedestal, como se o idolatrasse.
Meu nome é Douglas Lemos Monteiro dos Santos. Tenho 20 (vinte) anos e moro em Campos dos Goytacazes (norte do Estado do Rio de Janeiro). Curso Direito (7º período) na Universidade Fluminense (Faculdade de Direito de Campos) e também Relações Internacionais (5º período) na Universidade Candido Mendes. Em assim sendo, sou um universitário como você, e pretendo, a partir desse e-mail, debater com você (se me permite tal pronome de tratamento, já que temos a mesma faixa etária).
Sou formado (em curso particular) em inglês, espanhol, francês e latim. Termino esse ano italiano. Veja: não intenciono enviar-lhe um CV meu (rs), apenas quero apresentar-me como alguém que se dispõe a um debate acadêmico, o qual certamente interessa a nós dois, pois apesar de você ter detestado a série Crepúsculo, ainda assim esta lhe interessou (isso você tem que admitir, afinal, se do contrário fosse, você não haveria lido toda a série, correto?).
Para finalizar a introduction, sou professor há 8 anos (acredite! Rs). Trabalho com Português, Inglês, Espanhol, Francês e História. Amo, em primeiro lugar, a Língua Portuguesa e sou um apaixonado pela educação. Sou um pouco idealista a ponto de ainda ter esperanças de que seja essa a solução para os problemas de nossa nação.
Vamos ao que interessa...
Começaria com uma pequena citação do louvável filósofo francês Voltaire:
“Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei
até a morte o vosso direito de dizê-lo!”
Seria por demais leviano de minha parte se não houvesse, antes de fazer qualquer crítica, lido a seu respeito e vasculhado bastante o Lendo.org. Fique registrada aqui a minha admiração tanto pela iniciativa do blog como pelo conhecimento e maturidade do autor. Você, sem dúvidas, é um profissional de grande potencial e criatividade.
Pude perceber que é um homem de muita leitura e muito conhecimento de mundo. Seu blog é praticamente impecável! Suas abordagens vão da literatura clássica à contemporânea, o que também me chamou a atenção.
É uma pena que a resenha quanto às obras de Meyer fuja à toda a lógica coerente que você, por hora, apresentara em sua página virtual. Sua crítica, ainda que não seja de toda equivocada, parece um post que destoa em meio a tanta coisa bacana que você apresenta no blog.
Para início da abordagem, façamos uma análise... Em janeiro de 2008, viajei para Dublin (Irlanda), onde fiz curso de Inglês Avançado. Como requisito para aprovação final do curso, tive de dar uma palestra, uma aula sobre um tema que tivesse a ver com minha carreira. O assunto escolhido pelo professor (que era Ph.D.) foi Anarchism. Quase pirei quando ele me lançou tal desafio. Tive medo porque tenho conhecimento de História (devido a ambas as faculdades), mas não sou formado na área... Por fim, mandei um e-mail de lá para uma amiga, ex-professora minha, graduada e mestra em História, que me respondeu, salvando-me a vida (rs).
A primeira dica dela foi “Querido, Douglas, vamos começar com a seguinte orientação: os seres humanos traçam suas análises a partir de suas experiências de vida. Isso equivale dizer: são as nossas experiências que constroem, quase sempre, nossa visão de mundo. Digo isso porque não será fácil para você, num continente em que o poder estatal sempre teve uma significação mais consistente que a nossa, falar de uma doutrina filosófica que se opõem a qualquer forma de hierarquia, entende?”.
Farei minhas as palavras dela como início de minha discussão, querido! Em diversos pontos de sua resenha (sua não, da Kellen Rice), a crítica não apresentava nenhum argumento em si, apenas opinião pessoal sem embasamento científico (vale lembrar que seu blog se propõe a ter o status de um estudante universitário, certo?!).
Vale registrar também que você respondeu ao último leitor do blog que o texto original não é seu, mas que era uma tradução de Rice incluindo algumas opiniões suas. Bem, para quem domina a língua inglesa e se dispõe a ler o original na íntegra e fazer as devidas comparações, verá que praticamente não há opiniões suas! Há, na verdade, uma tradução, não tão bem feita, e uma única mudança praticamente: Rice fecha a análise dando graças a Deus pelo fim da série, enquanto você se lamenta pelo lançamento de Midnight Sun. Ora, não estivesse o link do texto em Inglês disposto no início, diria eu que você violou direitos autorais. Se bem que, com ou sem ele, você ainda usou do texto como se seu fosse ao passar até os adjetivos para o masculino (“estou horrorizado!” etc). Isso não foi elegante para um estudante universitário!
Uma vez que você é aluno de 5º período de Letras, deve ter estudado, ainda mais do que eu, o que chamamos de falácias. Refiro-me àqueles erros intencionais de raciocínio, que se diferenciam, nesse sentido, dos sofismas. Pois bem, seu texto é amplamente falacioso! Erros (intencionais) de raciocínio estão por toda a parte! Talvez a mais comum tenha sido a falácia conhecida como “petição de princípios” ou “raciocínio circular”.
Explico-me: “Quando a “justificativa” é muito longa, podemos nos perder e não notarmos que a pessoa acabou não dando evidências para aquilo que disse.” (Extraído de http://ateus.net/artigos/ceticismo/falacias_e_erros_de_raciocinio.php)
Outra falácia que o texto apresenta é o ataque pessoal (ad persona). Uma boa redação acadêmica deve apresentar pontos falhos de uma obra, e não atacar o autor da mesma. A menos que seja de sua intenção, um aluno de graduação, fazer ofensas a uma professora universitária, Ph.D., formada em literatura inglesa pela Brigham Young University. Ah, a propósito: Crepúsculo é o livro do ano da Publishers Weekly e primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times.
Há também, na resenha de Rice, André, argumentos personalíssimos! Dizer que Crepúsculo apresenta uma tendência machista é apresentar como argumento literário uma opinião pessoal bastante questionável. Poderia eu dizer também que Machado de Assis criou um estereótipo em Dom Casmurro: toda mulher dotada de beleza e sagacidade é adúltera e todo bom homem ficará com o eterno e doloroso questionamento de “Ser corno ou não ser: eis a questão!”. Entretanto, discordo de tal visão: todos sabemos que Dom Casmurro é uma obra-prima do fundador da Academia Brasileira de Letras! Capitu e seus olhos de ressaca jamais agregariam tal carga de machismo à literatura machadiana!
Se forçássemos ainda a discussão e a extendêssemos à inolvidável Romeu e Julieta, atrever-nos-íamos em dizer que a doce Capuleto apresenta-se terrivelmente submissa ao ilustre mancebo Montequio! Ora, nossa querida Julieta prefere condenar sua alma à eternidade do inferno pelo pecado mortal do suicídio a ter de viver sem a sua metade da laranja... Caro André, você por acaso encontraria embasamento acadêmico-literário para defender tal tese?
Ou ainda, quem sabe, poderíamos confundir, novamente, amor incondicional com guerra dos sexos se partíssemos para a literatura francesa: que tal brincarmos com O Conde de Monte Cristo? Edmond Dantes, o jovem marinheiro preso injustamente no dia de seu matrimônio, faz mulher a bela e apaixonada Mercedes antes do cerimônia nupcial! Oh, céus! E eu que pensava que a francesinha era inocente e pudica... Seria o romance de Alexandre Dumas mais um exemplo de amor sem reservas ou uma cruel tentativa de perpetuar valores de uma sociedade machista?
O estudo da História me ajudou a ter algumas respostas... Permita-me compartilhar algumas delas contigo! Quando trabalhei Literatura Brasileira num cursinho pré-vestibular há dois anos, usava sempre a História como irmã do conhecimento literário... O aluno de Literatura compreende melhor a análise do texto e da escola literária se tiver em sua tela mental o momento histórico referente ao tema discutido. Isso, obviamente, você sabe bem... Até melhor do que eu, após tantos debates acadêmicos de criação e estudo literários!
A passagem da Idade Média para a Idade Moderna, colocando o elemento humano não apenas como ponto nodal do conhecimento científico mas como medida de todas as coisas que existem (e tomam consciência da própria existência a partir e através do ato de pensar, com a devida venia cartesiana), tal mudança deixou marcas irreversíveis na história da humanidade... Em primeiro lugar, o Humanismo e Renascimento deram ao homem a certeza de que ele, e não theos (o todo-poderoso), daria resposta para o mundo em que ele vive.
O ser humano começa, então, a conceber que ele é o tal... “É nóis na fita!” – como diriam os meus alunos pré-vestibulandos... Para dar ainda o golpe de misericórdia, tem-se, no século XVIII, o Enlighment: o Iluminismo ou o Século das Luzes... A razão surge como elemento explicador da realidade! A racionalidade é a resposta para como o homem do Renascimento iria apresentar soluções para o seu entorno que não pelo viés teológico.
Bonito né?! Não... Não há nada de belo se entendermos que, com tanta exaltação ao próprio umbigo, o homem perdeu a capacidade de sonhar... Perdeu a habilidade de amar sem reservas! Dificilmente nos dias atuais veremos uma produção literária que perpassa os séculos com tanta vivacidade como Romeu e Julieta...
O que me encantou na obra de Stephenie Meyer foi, a priori, o sentimento que existe entre Isabella Swan e Edward Cullen. Deve ser difícil, André, para algumas pessoas entender o fato de o vampiro “vegetariano” tentar e não conseguir ficar longe da atrapalhada filha do policial Charlie e da histérica Renée. Entender o porque de algumas páginas de Lua Nova apresentarem apenas o nome dos primeiros meses em que Bella esteve longe do seu amado. Recurso que, diga-se de passagem, eu achei inteligentíssimo!
Há uma coisa que incomoda a alguns leitores de Crepúsculo: a troca energética entre o casal principal é de tamanha amplitude que viver um sem o outro é um exercício sobrehumano. E olha que Edward nem humano é, e ainda assim viver sem o seu amor não é uma habilidade que lhe assiste! Cullen consegue ler mentes e correr numa velocidade incalculável, mas não consegue viver sem uma rélis mortal... Deve ser irrisório tal fato para alguém com uma visão tal negativa da vida, não é, André?
A relação de Bella e Edward é tão encantadora que, por diversas vezes, um prefere tomar atitudes que não lhe agrada tanto porque ver o outro sofrer lhe doeria mais... Isso tem um nome, caros leitores: AMOR! Quando se ama de verdade, você vira segundo plano em sua própria vida, porque a felicidade do outro lhe é mais importante... Ah, e isso não é submissão, não é machismo, não é renúncia à própria vida: é viver em plenitude!
Pena que o golpe de misericórdia do Iluminismo impeça a tantos, dois séculos depois, de enxergarem a integridade da vida. Distorceram até a palavra: misericordia, do latim “trazer para perto do coração”. Palavra tão bonita e tão esquecida...
Nessas horas entristeço-me com o fato de as graduações cada vez terem menos carga de humanidades... Filosofia, sociologia, política... Estão desaparecendo dos cursos superiores! Que pena! Questiono-me que tipos de profissionais estão se formando...
Com o devido respeito, admiração e insuspeitosa decepção, despeço-me...
Campos dos Goytacazes, 26 de fevereiro de 2009.

Douglas Lemos Monteiro dos Santos

22 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito de você ter rebatido a critica dessa pessoa a série crepúsculo. Eu assistir o filme, mas também já ouvir ótimos elogios ao livro. Fiquei impressionada com o teu conhecimento com a literatura. Parabéns!

Anônimo disse...

Anjo,você dessa ver se superou, ameiii
o que a resposta que você dêu as critícas desse rapaz. Nossa! Esse é o Douglas que eu conheço? Cada dia tenho mais orgulho de ser sua amiga. Bjus anjo
sem palavras...

Unknown disse...

uau garoto você arrazouuuuu! Muito bem, pois esse filme é ótimo, eu ameiiii...
Você soube fazer uma critíca digna de um verdadeiro amante da literatura. Bjus

Lô A. disse...

Oi querido!!
Adorei!!Foi perfeito como expos seu ponto de vista em relaçao ao tema.
Super bacana!Como sempre nota 10!!

Grande Beijo

Anônimo disse...

Incrível...
Simplesmente, digno de um universitário. O que não se via da parte criador do blog "Lendo.org".
Imagino-me ignorante a ponto de opnar sobre um tema tão baseado em conhecimentos diversos como Douglas ousou e se saiu maravilhosamente bem.
Sendo eu, uma reles aluna do Ensino Médio, posso apenas indoçar os argumentos, inteligentemente expostos por Douglas e dizer que é de suma imporãncia termos pessoas realmente capazes, gabaritadas, para desfazer as atrocidades cometidas por alguns "críticos" que querem falar sobre assuntos que ao menos se aprofundaram mais ao assunto.

Resta despedir-me e dar a Douglas os parabéns por assuntos muito bem argumentados!

Francielly Pessoa

Anônimo disse...

Pois então, tua análise começa com uma pequena introdução de quatro parágrafos. Tu chama de introdução, mas parece mais uma sessão de massagem ao próprio ego. Na verdade o texto não tem introdução nenhuma, se não tivesse título o leitor só saberia do que se trata essa verborrose depois da citação de Voltaire.
No devido texto, teus argumentos são fragéis e esparsos. Digo esparsos porque o tamanho do texto se deve a narrativas que nada tem em relação à amálise.
E são frágeis porque contradizem uns aos outros. Tu citas alguém para criticar a tradução de um texto. Tu fala de raciocínio circular, mas o teu único argumento que defende Meyer é que o livro fala de amor, e que amor é bom. Enfim, não dou a essa aberração que você chama de texto o luxo de mais de 20 minutos do meu tempo e te deixo um último conselho:
Dá próxima vez que quiseres refutar algum argumento, não o faça.

Fernanda Maciel disse...

"Poderia eu dizer também que Machado de Assis criou um estereótipo em Dom Casmurro: toda mulher dotada de beleza e sagacidade é adúltera e todo bom homem ficará com o eterno e doloroso questionamento de “Ser corno ou não ser: eis a questão!”.

Amei!!! =]

"A relação de Bella e Edward é tão encantadora que, por diversas vezes, um prefere tomar atitudes que não lhe agrada tanto porque ver o outro sofrer lhe doeria mais... Isso tem um nome, caros leitores: AMOR"

Ai, ai! Sei bem o que é isso!

Não preciso nem dizer que arrasou! Novidade? Não! E os que não gostaram, pode saber, pura inveja!
Só espero que não te sequestrem para fazer experiências! =]

Parabéns, tio Douglas!

Anônimo disse...

uau quando eu for estudante universitária quero saber tanto como voçês!

O senhor douglas estudou assim tanto?! e ainda só tem 20 anos? hum

Para já ainda nãos sei nada de literatura, mas vou saber... um dia!
tambem quero estudar direio como voçê. Parabens. Amei a frase de Voltaire.

Tatiana disse...

Argumentos esparsos, massagem ao próprio ego. Isso é uma resposta a uma crítica? Um bloco ENORME de referências do seu CV e umas poucas linhas justificando sua defesa a essa "obra"...bom domínio de argumentação.
Não é pq um livro está no topo da lista q ele é BOM. Não pq uma obra litarária é premiada e blá blá blá como Dom Casmurro q as pessoas são cegas ao que ela carrega. Machismo, sim...entre outras coisas q estão em diversas obras literárias apenas refletem a época em que foram escritas e serem assim (cheias de defeitos) não as desmerecem nem um pouco. Somos todos realistas aqui.
A série Crepúsculo é um montão de clichês e idealização artificial que caiu nas graças do público (adolescente ou não tanto faz)pq traz aquilo que as pessoas ACHAM que é "legal".
Ah sim...vale lembrar que livors de auto-ajuda tb são best-sellers, sabe...pq falam justamente aquilo que vc QUER ouvir/ler.
Para os fãs da série, que constroem elefantes (esse textinho seu cheio de nada por exemplo) para justificar seu gosto pessoal e desdenhar de críticas, aqui vai algo realmente interessante e que faz pensar (ah, desculpa aí eu não mandar um CV cheio de minhas formações acadêmicas e trá lá lá...como se para criticar as pessoas tem que ter algum tipo de status quo...senão n vale...tsc...coisinha preconceituosa;...):

Tatiana disse...

Berta Weil Ferreira e Bruno Edgar Ries, em seu livro Psicologia e Educação (vol.1. Porto Alegre, EdiPUCRS, 2000. ISBN: 8574301132), com base em Erik Erikson e sua teoria do Desenvolvimento Psicossocial, dizem que:

O jovem se identifica com seus ídolos, para descobrir quem é. Mas a identificação não é uma atitude permanente. Hoje existe um ídolo, amanhã outro. São pessoas [ou personagens] que os jovens admiram e buscam imitar. E através destes ídolos encontram a si mesmos, descobrindo o seu verdadeiro papel.

e continuam com aquilo que eu tomo como base para criticar a série:

No entanto, o perigo desta etapa é a confusão ou difusão de papéis. Se não encontrar o modelo adequado, o jovem poderá difundir-se nos múltiplos papéis que gostaria de assumir. Quando não conseguem fixar-se num modelo, há o perigo de perder-se nos diversos papéis, de difundir-se neles, perdendo a sua identidade.
Quando o adolescente se depara com algo ou alguém indo contra o ídolo (contra os livros, nesse caso), contra o modelo de identidade que ele está tentando criar, desencadeia-se uma reação de total confusão, que começa com o medo de estar errado, passa pela raiva e culmina com a total negação da crítica. Ainda citando Ries e Ferreira:

Como o adolescente espera firmar-se entre seus iguais através de rituais e credos que definem os valores sociais e, ao mesmo tempo, tudo o que é mau e fantástico, ele se sente atraído pelas ideologias. Desta forma apaixonam-se pelas doutrinas totalitárias, por lhes oferecerem ideologias, que penetram na índole de sua geração, procurando absorver o poder rejuvenescedor da mocidade. Na integração com os companheiros, em atividades esportivas, políticas, religiosas ou em shows musicais vemos os jovens buscando uma forma de confirmação ideológica, através de ritos espontâneos ou formais. Às vezes, esta busca leva à participação fanática . Por isso dizemos que o jovem se sente atraído pelo totalitarismo, já que ele se entrega com fervor a atividades políticas ou religiosas. É que elas lhe oferecem a segurança aparente, em que pode apoiar-se ao se sentir desamparado. [grifo meu]

A série Crepúsculo oferece várias dessas ideologias totalitaristas nas quais os adolescentes se apoiam.

fonte: http://universofantastico.wordpress.com/

Tatiana disse...

Então, meus amigos e amigas, cresçam: Se alguém não gosta da sériezinha q vcs amam, deem de ombros e digam: "Não sabem o que estão perdendo" e vão discutir em seus blogs. Não procurem contestar cada texto e linha dos hereges que não gostam...cada um tem sua opinião e cada lado vai usar caminhões de referências a seu favor. Se bem que toda a sua bagagem cultural, amigo, te deixou carente de uma coisa: modéstia. Menos auto-promoção...esse monte de coisas aí que vc fez/faz estudou/viu...não valem nada.
Onde estão os grandes acadêmicos literários defendendo Crepúsculo? Se fosse assim como vc diz os membros da academia Brasileira e outros tantos equivalentes internacionais estariam tecendo elogios retumbantes, né? estão? Ah...não, né? Prêmios de literatura juvenil e tals...esses subgêneros...tantos já conquistaram...uops...pq será q a obra não é referência litarária ainda?
Hunm...não estou criticando a autora, aliás...e sim essa histeria em torno. sabrina e Júlia nunca foram minha leitura preferida nem por isso eu quero que seja banida...cada público com seu produto preferido. Mas o equivalente vampiresco delas já deu no saco; não...já deu no saco esses fãs, isso sim.

Unknown disse...

MELDELSSSSSS!!!!! nunk tinha vindo no seu blog, + já sou sua fã!!!! arrasou!!!!! putz! já tinha lido os posts do Lendo.Org.... afff o kra diz q n gosta do livro + mesm assim leu todos e fez milhares d críticas.... fala sério, ele é fazaço de crepúsculo, até + do que eu capaz, pq p dedicar tanto tempo e fazer uma crítica tão hostil, ele deve amar.... Parabéns. Suas Palavras foram d mestre!

JLM disse...

me pareceu + uma necessidade de comparar o tamanho do seu ego com o de outro.

concordo com a tatiana e digo mais, pra quem gosta de apontar falácias nos textos dos outros, vc fica bem quietinho pras q usa no seu texto, né?

ainda bem q cada um é feliz no seu quadrado...

Anônimo disse...

vc é extremamente convencido......

EDU disse...

nathalia pra criticar algo vc tem q conhecerrrr caso contrario nao pode criticar...dã.
olha achei q resenha pra uma critica é mt ofencivo vc falou mt pouco dos seus argumentos na verdade vc nao falou nada apenas do que vc faz e que tem bastante QI.CADE A MODESTIA?

Iwá disse...

2 COISAS.
Uma que valha a pena.
Você tem 20 (vinte) anos. Não se gabe tanto.Sou isso, sou aquilo. rsrs

Te dou o direito de refletir sobre sua dissertação (nem conto que você vá levar em consideração) como um próprio e simples enxerto retirado do seu proprio e egocentrico pensamento falacioso :
Explico-me: “Quando a “justificativa” é muito longa, podemos nos perder e não notarmos que a pessoa acabou não dando evidências para aquilo que disse.” (Extraído de http://ateus.net/artigos/ceticismo/falacias_e_erros_de_raciocinio.php)



As vezes nos explicamos demais e quando defendemos nossos pontos de forma tão ampla, estamos sujeitos a falhar.
(Desculpe : erros de concordancia ou se não estou conforme a normas da ABNT)

Iwá Nunes Duarte.x)

Anônimo disse...

http://vejaoquevejo.blogspot.com/2010/01/crepusculo-materialzacao-dos-principes.html

Cindy_B_Lee disse...

Não vou começar falando sobre mim rsrsrs, pois nem tenho tanto assim para falar, somente que estou no 4º semestre de Letras, que achei esse Blog pesquisando críticas no Google para um trabalho sobre Twilight.
O que mais tenho ouvido são críticas negativas. Seja de professores obcecados por cânones, seja por pseudos leitores fodásticos de mais de mil clássicos: que Meyer escreve terrivelmente mal, que é uma péssima influência aos adolescentes e blábláblá. É tão raro encontrar alguém falando sério e positivamente sobre a Saga e mais raro ainda é este alguém não ser uma fã maluca pelo Robert Pattinson.
Sou fã, mas não cega e nem me considero alienada, não pelo menos o suficiente para dizer que tudo é perfeito em Twilight, mas acontece que o mundo está sombrio e tudo é visto com maus olhos, amor confundido com submissão. Todos queriam uma luta de 10 capítulos em Amanhecer. Ficaram chateados por terem conseguido vencer os Volturi na lábia, na conversa. “Não, não. Queremos violência!” Grita até mesmo os fãs ensandecidos. Ou melhor: ex-fãs feridos pela não-violência e arranca-cabeça pela conquista de território.
Mas, acalmem-se! Vem aí Eclipse filme, o então filme para meninos com muitos recém criados mortos!

a saga crepusculo 3 eclipse disse...

São tão bons e inteligentes os filmes que nunca foram ao menos indicados para algums prêmio por alguma qualidade do filme. Mas é um ótimo entretenimento, parabéns aos produtores, espero que este próximo seja tão bom que ganhe algum prêmio como o urso de ouro ou oscar.

Anônimo disse...

^^
Contra fatos não há argumentos

Carolina disse...

Olá, achei bem interessante seu comentário, bem como seu conhecimento em Literatura e Línguas. És inteligentíssimo! Parabéns! Gostaria de saber se possui algum endereço de e-mail para troca de idéias e conhecimento, afinal de contas, também sou uma grande apreciadora da Literatura e Professora. Deixo meu e-mail, caso queira entrar em contato: carolina.ramoscat@ig.com.br

Anônimo disse...

Eu sou professor universitário da faculdade de letras da Universidade de São Paulo e crítico literário da revista Caros amigos...
Não eu não porra nenhuma disso e mesmo se fosse ia ser totalmente desnecessário escrever...
Quano for escrever uma análise, escreva uma análise, não um currículo. Preze pela objetividade e apresente argumentos, palavras bonitas tem no dicionário.